PRESSUPOSTOS DA PNL – #1 MAPA NÃO É TERRITÓRIO

PRESSUPOSTOS DA PNL

# 1 – MAPA NÃO É TERRITÓRIO

“O mundo não está em seus livros e mapas. Ele está lá fora!” Gandalf

Começamos a série que tratará de todos os principais e mais difundidos pressupostos da PNL (Programação neuro Linguística) pelo pressuposto mais “famoso”:
“Mapa não é Território”

Sobre o mapa

O mapa é uma alusão direta das representações que fazemos, das experiências que vivenciamos, aplicando na interface experiência/representação, nossos filtros.

Isto torna o mapa, uma representação subjetiva do fato em si. Aqui se abre a janela de outro pressuposto que venho alertando já há algum tempo: “não existe realidade sem subjetividade”.

Desenhamos o mapa através da descrição da experiencia através de sons, imagens, sensações, cheiros, sabores, palavras… ou seja, puramente através dos sentidos experimentados.

Temos que ter certo cuidado para não entrar numa questão semântica sobre se criamos o mapa ou se criamos uma crença limitante. Se é uma coisa ou outra? Se o mapa é apenas criado pelas experiências vivenciadas ou se podemos importar o mapa de alguém como se fosse um download telepático? Duvidas estas que podemos explorar em outro momento. o mapa atual não permite transitarmos por este terreno.

Por falar em mapa. Você já se percebeu se você “usa um mapa impresso”, se você usa um “mapa 3 D”, um “GPS” ou um “aplicativo”? O mundo modernizou seus mapas e ainda temos pessoas presas a um guia quatro rodas edição ouro revista e ampliada de 1992. Espero que estejas usando um algoritmo para se locomover rápido e assertivamente.

Vamos agora ao território…

Pegue o melhor mapa de sua cidade e saia guiando-se por ele, pelas ruas da cidade.

Você irá notar que nem tudo que é fato (pois você está vendo e vivendo “ao vivo” os fatos) está descrito no mapa. Ou mesmo que o mapa não prevê algumas coisas que você está encontrando pelo caminho.

Pode até ser que algum caminho, ao caminhar, esteja impedido, ou seja “contramão”. Assim acontece com nossos mapas. Criamos alguns mapas com uma foto do instante vivido, mas que, ao caminhar guiado por este mapa, ele já não mais representa a realidade que estamos encontrando.

Lembremos de Antonio Machado:

“Caminhante, não há caminho. Se faz caminho ao caminhar”.

É pelo mapa que tomamos nossas decisões. É no território que testamos nossas aptidões, competências e habilidades.

Resumo

A ideia de que o “mapa não é o território” está relacionado com as diferentes formas que cada um de nós representamos um mesmo evento.

As representações internas, em nossas mentes, que temos de fatos ocorridos, depende muito de nossa habilidade em traduzir os fatos da forma mais imparcial possível.
Isto já torna o “mapa” algo tão subjetivo quanto a própria experiência sendo que o território é a própria experiência.

Faça um teste!

Que tal você testar seus mapas e conhecer os mapas de algumas pessoas?

Utilize este exemplo bem simples:
Pense, e peça que algumas pessoas pensem em uma “rosa”.
Depois descreva sua rosa e peça que descrevam também.

Poderão aparecer rosas vermelhas, rosas brancas, rosas em bouquet, rosas coloridas, rosas pretas, rosas com espinhos, somente a cor rosa, somente as petalas… podem surgir até a lembrança do cheiro de rosas…

Viu… mapa não é território!

O que surgiu como mapa deste teste? Conte para nós.

Um Fraternal Abraço,
Wayne Porto Colombo

 

 

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